Jesus é o consolo de nossas mães

Jesus é o consolo de nossas mães

Homilia Diária de 18 de Setembro de 2018.

As mães sofrem, porque investem amor e dedicação para cuidar dos filhos, mas, muitas vezes, a resposta destes é a ingratidão

“Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: ‘Não chores!’” (Lucas 7,11-12).

Estamos contemplando uma das cenas mais duras da vida de alguém: uma mãe que está indo enterrar seu único filho. Essa mãe, que já tem uma dor profunda na sua alma pelo fato de ser viúva, agora tem uma dor que não tem nome: a dor de enterrar um filho. Talvez fiquemos olhando a expectativa do milagre da ressurreição, mas a grande graça que encontramos, aqui, é o Mestre, que sente profunda compaixão por essa mãe e a consola dizendo: “Não chores!”.

Quando olho para este Evangelho, olho para o coração de tantas mães que choram por diversas situações, dores e realidades que enfrentam nesta vida. São mães que choram por seus filhos ausentes e sem juízo, mães que choram com a preocupação de criar filhos nos dias de hoje, porque o mundo não está fácil para ninguém.

Digo com toda a convicção do meu coração: não há tarefa mais bela, no mundo, do que ser mãe. Mas também não há tarefa mais árdua, mais difícil e exigente do que ser mãe nos dias de hoje!

Assim como este filho da viúva teve a sua vida ceifada tão jovem, estão também, hoje, roubando a vida dos nossos filhos. Roubam para matar, para destruir; e quando não matam fisicamente os nossos jovens, matam seus valores, roubam sua dignidade e imprimem na alma deles os contra valores. São as mães as que mais sofrem! Elas sofrem com seus filhos rebeldes, com seus filhos que não se comunicam com aquilo que há no coração.

As mães sofrem, porque não sabem o que será desses meninos. Elas sofrem, porque investem amor e dedicação para cuidar deles, mas, muitas vezes, a resposta dos filhos é a ingratidão, a indiferença e o pouco-caso.

Hoje, olhamos para esta mãe do Evangelho e para todas as mães que choram e estão aflitas, agoniadas, sozinhas e abandonadas. Jesus é o consolo de nossas mães, e nós precisamos ser consolo para todas elas.

Quem é filho, dê tudo de si para ser o melhor filho, desdobre-se para amar e consolar. Procure consolar tantas mulheres que sofrem sozinhas a dor de ser mãe.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Contato: padrerogercn@gmail.comFacebook

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